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Bom dia, galera Pontepretana!!!...
Vou digitar esse texto me reportanto a um fato que me ocorreu no domingo... Portanto, continuaremos vivenciando fatos do dia tido como do descanso... Mas que hoje é descanso apenas para alguns... Para outro muitos, o dia continua normal... A luta diária bate logo às seis da manhã, ou da matina como dizíamos na adolescência, e não dá trégua... Tem que se levantar e ir para o front de qualquer jeito...
Como dizemos nos dias de hoje, a vida mudou... Alguns perguntam: pra melhor ou pra pior... Bem, aqui meu tio Hélio, o Dr. Hélio, um dos melhores cardiologistas que esse pais conheceu, entraria com toda a sua sabedoria relativa... Ele logo iria dizendo... Isso é relativo... Para alguns melhorou... Para outros nem tanto... E para mais alguns outros, só piorou...E essa ideia dá um outro texto... Mas agora vamos falar de...
Bem, vou continuar a falar sobre a minha conversa com Jorge, irmão de Alan, ex-ponta direita da Ponte Preta, a NEGA VÉIA, a MACACA mais querida do PLANETA... E quando estou com Jorge, a conversa é cheia de lembranças... O passado volta com força total... E a Ponte Preta é a personagem principal... Ou melhor, Alan na Ponte Preta é o personagem principal...
Alan Na da Ponte Preta
Foto Site Milton Neves
E a conversa ia seguindo o seu curso... Falávamos de Alan... Como em todas as vezes em que encontro Jorge, ele me perguntava e ao mesmo tempo afirmava, o fato do irmão ser um craque... E eu sempre confirmava... Confirmava porque Alan era um craque mesmo... Aquele time da Ponte Preta, de 1969 a 1972, era formado por craques... Por isso dava shows por onde passava...
Eu já disse que quer contar essa história... Quero que todas as gerações, pessoas vivas é claro, conheçam a importância que aquele time teve para a história do futebol brasileiro... Quero que o fato seja registrado nos livros da FEDERAÇÃO PAULISTA e da CBF... Quero que o mundo saiba quem foi aquele time, que em todas as partidas, comovia os torcedores que iam vê-lo...
Hoje, andando pelas ruas de todo o país, encontro com pessoas em bares, em reuniões de trabalho e em todos os outros tipos de lugares, que sabendo que sou de Campinas e Pontepretano, falam sobre aquele time... Algumas pessoas escalam o time... Outros até se emocionam enquanto falam sobre o time... Sim, aquele foi O TIME da Ponte Preta...
Alan hoje
Foto Site Milton Neves
Por um instante, Jorge abaixa a cabeça e fica pensativa... Eu fico a olhar aquela imagem de pessoa sensibilizada, emocionada com as lembranças e com o desejo de que o destino tivesse sido diferente... Jorge lamenta pelo fato do irmão ter sofrido a contusão e parado de jogar... Jorge sabe que, se o irmão tivesse seguido jogando, a história seria outra...
E em um determinado momento, Jorge levantou a cabeça, sorriu e disse... Tuchê, eu tive um sonho... Vi um caminhão com os jogadores da Ponte Preta... O Alan estava lá... Eu cheguei, subi no caminhão e perguntei para o Alan... Quem é o Dicá???... Meu irmão apontou para uma pessoa e respondeu... O Dicá é aquele lá... Seguindo o dedo do irmão, Jorge olhou e viu o maior ídolo da Ponte Preta naquele momento...
Eu fiquei espantado com as falas do Jorge, porque aquele caminhão existiu mesmo... Quando o tribunal desportivo confirmou a Ponte Preta como campeã da segunda divisão de 69, o time da Ponte Preta desfilou pela cidade, em um caminhão comum... Nada de caminhão de corpo de bombeiros... Foi um caminhão mero e simples... Eu estava lá... Eu vi tudo... Segui aquele caminhão pela cidade...
Foto Site Milton Neves
Alan tinha se transferido para o Rio de Janeiro... O Vasco o havia levado embora... Era um pedaço do GRANDE SONHO que se ia... Todo aquele sonho se foi... Um pedaço para cada lado... Mas como dizemos... Foi bom enquanto durou... E aquele pedaço do GRANDE SONHO PONTEPRETANO, logo no primeiro treino no Vasco, driblou cinco e fez o gol... Daí veio o apelido de BÓLIDO HUMANO...
E foi em seu primeiro jogo pelo Vasco, que era contra a Portuguesa de Desportos, que ele teve o acidente fatal e foi obrigado a encerrara sua carreira, aos vinte e cinco anos... E a carreira estava apenas decolando... Essa e a razão de tanta tristeza de Jorge... Ele sabe que o irmão tinha o mundo à sua disposição... O sonho era imenso, mas foi cortado repentinamente...
E Jorge se via no caminhão... Tuchê, a Ponte estava comemorando um título... Mas ele, Jorge, não sabia que a Ponte Preta comemorou um título em cima de um caminhão... E Jorge me olhou seriamente e falou... Tuchê, a Ponte vai estar nessa final, mas não sei se ganha... Mas como eu vi os jogadores da Ponte, comemorando em um caminhão, acho que ela ganha esse... Premonição???!!!!...
A macacada comemorando
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E eu termino esse texto fazendo uma provocação a atual administração da Ponte Preta... Ganhem esse título paulista... Não importa que o campeonato não tenha mais importância para muitos... Para nós tem... E um título agora, vai dar um UP na história da mais velha em atividade do Brasil... Vai dar um UP na MAIOR TORCIDA DO INTERIOR DO BRASIL... O resto a OPOSIÇAO fará...
É isso...
Um grande abraço a todos...
Saudações Pontepretanas...
Joaquim Brandão...
Tuchê...
Ou simplesmente JOCA...
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