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Bom dia, galera Pontepretana!!!...
Mais uma vez estamos aqui... Escrever é a nossa arma para lutar por algo em que acreditamos... Aqui lutamos pela libertação da Associação Atlética Ponte Preta, das mãos daqueles que nem ao menos querem fazer valer a sua história de 112 anos... Daqueles que ditam a sua maneira de ser há dezesseis longos e angustiantes anos... Daqueles que não querem ver a nossa NEGA VÉIA brilhar...
Para tais, a caminhada estabelecida para a NEGA VÉIA, que é a de formador de jogadores promessas, vindos de clubes maiores e menores, para ficarem em média de um ano, e posteriormente, seguirem para clubes expressivos e endinheirados, deixando um legado financeiro para muitos dos envolvidos, mas para a Associação Atlética Ponte Preta, é deixado apenas a fama de TRAMPOLIM...
E assim os dias passam, a história vai sendo escrita e cada vez mais, a nossa NEGA VÉIA vai sendo abandonada pelos seus torcedores e pelos seus simpatizantes... Porque, tudo que não é bom, e que vive causando frustração, tende a ser deixado de lado, como um objeto pelo qual se perdeu o interesse... Como um brinquedo que não interessa mais ao guri...
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Pois bem, e digo que existem fatos que deixam claramente o que se quer, o que se deseja... Um time para ser de interesse, para que ele atraia os olhares, tem que ter brilho, tem que ter um jogo que seja deslumbrante... E, para isso, é preciso ter uma constituição equilibrada, onde se encontrem o novo e o velho... Ou pelo menos o novo e o experiente...
Assim foi o time da Ponte Preta de 69 a 72... Assim foi o time de 77 e os outros que vieram e que nos deram muita alegria... E sim, deram alegria a pessoas que não tinham um time... Mas também deram alegria a torcedores de outros times... E isso é fazer a história... Isso é mostrar ao mundo que existe uma filosofia que vai de encontro às vitórias, diz que se quer ser CAMPEÃO...
Agora, quando um time é composto de jogadores variados, apenas variados, não mostra muita coisa... Está bem claro, que o que se quer, o que se deseja, é fazer algumas peças valerem... Monta-se hoje um time, para desmontá-lo amanhã... Não existe um querer de continuidade, um desejo que se contruir um alicerce para que um grande time entre em campo...
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E, para que um time tenha sucesso, é preciso que as partes, todas elas, pesem em conjunto... É preciso ter um objetivo e ir atrás dele, passo a passo, meta a meta, todo o processo traçado em um planejamento bem pensado, esquematizado e colocado em campo com equilibrio, com sabedoria... Sim, o processo envolve todos os que trabalham no clube, desde o faxineiro (a), até o presidente...
Sendo que, o fundamental nesse processo, chamar-se categorias de base... Eu vi um grande time se formando em 1968... Vi de perto... Na época eu era um garoto que amava os Beatles, os Rolling Stones e a Ponte Preta... E, como eu morava próximo ao Moisés Lucarelli, todos os dias eram dias de jogos... Ou melhor, todos os dias eram dias de treino e jogos do chamado AMADOR...
Bem, naquele time que nasceu em 1968, boa parte foi elevada ao profissional em 69... Mas para dar consistência e equilibrio, chegarm Roberto Pinto e Teodoro... Alan tinha vindo do São Paulo ainda garoto, mas já preparado para o profissionalismo... Andou por alguns times, para depois, ganhar o seu espaço... No time de 77, tínhamos Marco Aurélio e Dicá... Enfim...
Por hoje é isso...
Amanhã continuaremos falando sobre como construir um grande time, um grande clube...
Um grande abraço a todos...
Joaquim Brandão...
Tuchê...
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