Mal Acostumado 2

Boa noite!!!...

Estou aproveitando o tempo ocioso para continuar a escrever sobre o fato de eu ser MAL ACOSTUMADO... Também pudera, pra quem viu os maiores times que a Associação Atlética Ponte Preta montou, não tem como não ser como tal... O sentimento que circula por todo o corpo e pega na emoção, é o fato de ter vivido certos momentos com a Nega Véia...

Viver de lembranças jamais, mas vez em quando, parar para pensar, para recordar momentos. é mais do que bom... É ganhar motivação para continuar caminhando e enfrentando as agruras da vida... É ver o horizonte com mais alegria e esperança... Ainda mais sabendo-se lembrado por muitos daqueles jogadores... Afinal, eu morava nas proximidades do estádio Moisés Lucarelli, e a convivência era natural...

E nesse momento, quero lembrar de um outro momento da MACACA... Dessa vez, vou contar um lance de um jogo que aconteceu fora de casa... Foi aqui em Sampa... No Parque Antárctica... Não, o jogo não foi contra o Palmeiras, mas sim, conta a Portuguesa...  Ali começava toda uma história que tiraria a Portuguesa do Nacional, para a entrada da Associação Atlética Ponte Preta...

                                                         
                                            Alan, ponta direita, em 1970 

Mas vamos ao fato... Era um sábado a tarde... Como nós dizíamos naquela época, a cidade de Campinas estava em São Paulo... Estádio Parque Antárctica... Casa do Palmeiras, mas o jogo era contra a Lusa Paulistana, a Portuguesa de Desportos... A torcida da Ponte Preta tomou conta do estádio... Quase não se via torcedor da Portuguesa... O que se via era um mar Preto e Branco...

O jogo corria bem disputado, quando Dicá dominou a bola ainda no seu campo, viu Alan entrando em diagonal e lançou... A bola caiu nos pés de Alan que, com velocidade e determinação, invadiu a área e bateu cruzado... Gol da Macaca... Ponte Preta 1 x 0 Portuguesa... E esse resultado foi até o final... A Ponte Preta vencia mais uma no Paulista de 1970...

O detalhe daquela tarde de sábado no Parque Antárctica, foi o fato da torcida da Ponte Preta não sair di estádio... Ela ficou cantando e movimentando os bandeirões, que naquela época ainda podia ser usado em mastros... Eu mesmo tinha uma... Os fotógrafos vendo aquela cena, foram se postar na frente da torcida, que tomava conta da geral e ficaram a tirar fotos sem parar...

No dia seguinte, na GAZETA ESPORTIVA, os Pontepretanos podiam ver uma foto que nunca mais sairia da minha lembrança... A foto tomava conta de metade, a de cima, da página do jornal e embaixo uma manchete mais incrível ainda... Uma manchete digna de constar em qualquer livro de história da Macaca mais querida do Brasil...

ESSA TORCIDA NÃO SOFRE MAIS...

É isso por agora...

um grande abraço a todos...

saudações pontepretanas...

Joaquim Brandão...

       Tuchê...